terça-feira, 31 de março de 2015

Novo Site


Gostaria de comunicar que criei um novo site, com um novo layout, novas fotos, postagens e depoimentos .
Convido vocês a visitarem!
Segue abaixo o endereço :
www.microfisioterapiamg.com.br


Abraço

Caroline Nery

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Microfisioterapia



"A microfisioterapia é capaz de encontrar lesões do passado, do presente e compreender o porquê que certas pessoas têm dificuldades de ir para o futuro, de ser livre"

Cicatrizes. Essa é uma palavra que marca o processo da microfisioterapia. Mas, nesse caso, elas não estão na pele, de forma aparente, mas nas células e tecidos de nosso corpo, fruto de eventos e traumas que ocorreram em nossa vida e não fomos capazes de solucionar completamente. Como na pele, essas cicatrizes deixam marcas que podem se manifestar em dores, doenças, alergias e insônias, para citar alguns exemplos. Mas há como eliminá-las.

O caminho para a descoberta dessas marcas e de como ajudar o organismo a ultrapassá-las foi percorrido pelos fisioterapeutas franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini. Percebendo que muitos pacientes voltavam com as mesmas queixas, eles iniciaram uma longa pesquisa. "Fiz osteopatia por 6 anos, anotava tudo o que era feito nas correções, mas as lesões recidivavam. Um professor disse na época que a pessoa que encontrasse a chave dos tecidos moles poderia progredir muito nos resultados", recorda Bénini.

Com esse start, ele e Grosjean começaram os estudos tendo como base a embriologia e a filogênese. Eles foram observando que ao liberar músculos do corpo, ele reagia de uma determinada forma.

"Quando liberávamos um músculo da família das vísceras, por exemplo, liberava a função de um órgão", cita Bénini. Os fisioterapeutas foram anotando todas as ligações e reações e expandiram os testes em todo o corpo. "Percebemos que poderíamos corrigir o corpo da cabeça aos pés.

Pela filogênese criamos leis no sistema nervoso que permitiu que elaborássemos a cartografia do corpo. Isso nos conduziu a todas as lesões nervosas que também envolvem disfunções musculares", detalha o fisioterapeuta.

Para confirmar os dados, eles convocaram pacientes para aplicar a técnica e foram anotando tudo o que era identificado de marca, todas as informações. "Queríamos ver se era repetitivo, e o fato de encontrar sempre a mesma coisa foi um elemento científico", completa Bénini. Essa primeira etapa de estudos, que envolveu a parte muscular e nervosa, durou cerca de 6 anos.

A experiência cresceu, chegou ao ambiente hospitalar, sempre com resultados positivos. "Fizemos uma pesquisa sobre colopatias funcionais, experimento grau A, que permitiu tratar essas pessoas que sofriam há anos, algumas há 40 anos, com resultado de 74% de melhora no real e 36% no placebo. Essa pesquisa explodiu sobre a criação da microfisioterapia em 1982, 83", diz Bénini.

Os estudos culminaram com a confirmação de que cada lesão tinha uma correspondência etiológica e patológica (causa e sintoma). Nisso foram mais 4 anos de estudos. A última etapa foi a do terreno, da hereditariedade. Memórias familiares também poderiam desajustar o organismo. As marcas podem surgir ainda na concepção. "Essa herança pode se rebelar e desestabilizar a função de um órgão", completa Bénini.

Atualmente a técnica vem ajudando fisioterapeutas e pacientes com tratamentos de resultado. "A microfisioterapia é capaz de encontrar lesões do passado, do presente e compreender o porquê que certas pessoas têm dificuldades de ir para o futuro, de ser livre. Podemos dizer que ela é extraordinária e preenche o desejo do fisioterapeuta de poder ajudar as pessoas a sair de suas dificuldades que emperravam a vida. Com a microfisioterapia os corpos se reparam sozinhos, o fisioterapeuta apenas tira o grão de areia que estava emperrando a máquina", finaliza Bénini.

O Corpo não Mente


O corpo não mente universe natural
Mais eficiente que a memória do computador, seu corpo registra tudo que aconteceu com você desde a infância até agora. O psicólogo e teólogo francês Jean-Yves Leloup relaciona símbolos arcaicos com várias partes do corpo e esclarece as causas físicas, emocionais e espirituais das boas sensações e de algumas doenças.

Uma página em branco. É assim o corpo novinho em folha do recém-nascido. Desde o instante do nascimento e a cada fase da vida, a pele, os músculos, os ossos e os gestos registram dados muito precisos que contam nossa história. “O homem é seu próprio livro de estudo, basta ir virando as páginas para encontrar o autor”, diz Jean-Yves Leloup, teólogo, filósofo e terapeuta francês.
É possível escutar o corpo e conhecer sua linguagem, que muitas vezes se expressa por sensações prazerosas, por bloqueios ou pela dor, que nada mais é do que um grito para pedir atenção. “O corpo não mente. As doenças ou o prazer que animam algumas de suas partes têm significados profundos”, revela Leloup.
Ele nos convida a responder algumas questões sobre pés, tornozelos, ventre, genitais, coração, pulmões e muitas outras partes. Elas podem ser nosso guia em uma viagem de autoconhecimento que toca em aspectos físicos, emocionais e espirituais: “Primeiro, podemos notar qual é nosso ponto fraco, o lugar de nosso corpo em que vêm se alojar, regularmente, a doença e o sofrimento. Há a escuta psicológica pela qual podemos prestar atenção no medo ou na atração que vivemos em relação a algumas partes do corpo. E há ainda a escuta espiritual. O espírito está presente em nosso corpo, e certas doenças e algumas crises são manifestações do espírito, que quer trilhar um caminho, que quer crescer, que quer desenvolver-se em membros que lhe resistem”, diz ele. E continua: “Algumas depressões estão ligadas a fatores emocionais, a um rompimento, uma perda, uma falência. Mas há também depressões iniciáticas, em que a vida nos ensina, por meio de uma queda, um acidente, que devemos mudar nosso modo de viver”.
Descubra a seguir quais são os símbolos associados por Jean-Yves Leloup a cada parte do corpo e responda às questões, que facilitam a reflexão e o reconhecimento do que está impresso em você. Boa viagem!
Pés, as nossas raízes
 “Será que experimentamos prazer em estar sobre a terra? Podemos imaginar o corpo como um árvore. Se a seiva está viva em nós, ela desce às raízes e sobe até os mais altos galhos. É de nosso enraizamento na matéria que depende nossa subida à luz. É da saúde de nossos pés que vem o enraizamento”, explica Leloup.
Ele lembra que em diferentes práticas de ioga há a purificação dos pés, que são mergulhados na água salgada. “Pelos pés podem escorrer nossas fadigas e tensões.”
 “A palavra pé, podos, em grego, relaciona-se à palavra paidos, que quer dizer criança. Cuidar dos pés de alguém é cuidar da criança que o habita. Perguntei a um sábio: ‘O que posso fazer para ajudar alguém?’ Ele respondeu: ‘Lembre-se de que essa pessoa foi uma criança, que ainda é uma criança. E que tem dor nos pés.’”
Preste atenção: verifique se seus pés são seu ponto fraco. Como você se apoia sobre eles? Em seguida, toque-os, sentindo ossos, músculos e partes mais ou menos sensíveis. Quais são suas raízes familiares? Quais as expectativas de seus pais em relação a você? Qual seu sentimento em relação a filhos?
Tornozelos, a possibilidade de ir em frente
Termômetro da rigidez ou da flexibilidade com que levamos a vida, os tornozelos têm relação direta com o momento do nascimento. “Por que esse é também um momento de articulação entre a vida dentro e fora do útero. Alguns de nós conheceram dificuldades e viveram até traumas nesse elo que une a vida fetal com o mundo exterior. O corpo guardou essa memória e a expressa na fragilidade dos tornozelos”, diz o filósofo.
Segundo Leloup, os tornozelos simbolizam também o refinamento da vida, as relações íntimas e a articulação do material com o espiritual. As pessoas em que o tornozelo é o ponto fraco têm dificuldade de avançar nos vários aspectos da vida. Dar um passo a mais é ir além de nossos limites e também saber aceitar o que se é, seja isso agradável ou não. “Essa é a condição para ir mais longe”, finaliza ele.
Preste atenção: você costuma ter dor nos tornozelos? Essa região é rígida ou flexível? Sofreu entorses? Em que momentos de sua vida eles ocorreram? É difícil avançar em direção ao que você quer? Qual é o passo que você precisa dar e o passo ao qual resiste?
Joelhos, o apoio para dar e receber colo
A flexibilidade é uma das qualidades importantes para que os joelhos sejam saudáveis. “Quando eles são rígidos, é provável que surjam problemas na coluna vertebral e nos rins”, lembra Leloup, que nos revela o significado mais profundo dessa parte do corpo. “Em algumas línguas, estranhamente há uma ligação entre a palavra filho e a palavra joelho. Em francês, por exemplo, genou, joelho, tem a mesma raiz da palavra générer, gerar. Em hebraico, joelho é berekh, e também bar e bèn, que significa filho. Assim, ser filho, ser filha é estar no colo, envolvido por esse gesto, que é o elo entre os joelhos e o peito. Temos necessidade de dar e receber essa confirmação afetiva. E manter alguém no colo, sobre os joelhos serve para manter o coração aberto”, finaliza.
Preste atenção: observe como são seus joelhos. Eles são flexíveis, rígidos, doloridos? É bom tocá-los ou não? Quem o pegou no colo quando você era criança? Esse gesto de intimidade é familiar para você? Qual a sensação? E você, para quem dá colo (seja fisicamente, seja como símbolo de acolhimento)?
Genitais, a energia de vida
O teólogo Jean-Yves Leloup fala dos tipos de amor e prazer, dos traumas e das sensações vividos na infância que marcam para sempre nossa sexualidade. Ele ressalta que o encontro de dois corpos pode ser mais que físico. “A representação mais primitiva de Deus foi encontrada na Índia e são o lingan e a ioni, o símbolo fálico masculino e o genital feminino. Assim a representação do sexo foi a primeira feita pelo homem para evocar Deus – porque o sexo é onde se transmite a vida. Dessa maneira, passa a ser o local da aliança, algo de muito sagrado”, considera Jean-Yves Leloup. “Portanto, a sexualidade não é somente libido. Essa libido pode tornar-se paixão, passar através do coração e transformar-se em compaixão. É sempre a mesma energia vital, que muda e se transforma de acordo com o nível de consciência no qual nos encontramos.”
Preste atenção: quais são suas dores ou doenças relacionadas aos órgãos genitais? Você sofre desses males? Qual a sensação diante dos seus genitais (vergonha, repulsa, prazer)? Qual sua postura em relação à sexualidade (à sua própria e ao sexo no contexto cultural)?
Ventre, o centro processador de emoções
Estômago, intestinos, fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins são os órgãos vitais abrigados em nosso ventre. Eles são responsáveis pela transformação do alimento em energia, pela absorção de nutrientes e pela eliminação de toxinas.
Emoções como raiva, medo, prazer e alegria acertam em cheio essa região e também precisam ser digeridas. Leloup aponta que “perdãotem uma virtude curativa porque podemos tomar toda espécie de medicamento, sermos acompanhados psicologicamente, mas há, por vezes, rancores que atulham nosso ventre, nosso estômago, nosso fígado”. Ele destaca que todas as partes do corpo lembram a importância de respeitar o tempo de digestão e assimilação de tudo que nos acontece de ruim e também de bom.
Preste atenção: como é sua digestão? Quando você tem uma forte emoção, sente frio na barriga ou alguma reação na região? Quais foram os fatos difíceis de ser digeridos em sua vida? O que há por perdoar?
Coração e pulmões, o pulso vital
Esses dois órgãos estão intimamente ligados a nossa respiração. “Ocoração é um dos símbolos do centro vital, ele é o centro da relação. E é importante observar como nossa vida afetiva influencia nossa respiração.  Às vezes, nos sentimos sufocar porque não correspondemos à imagem que os outros têm de nós, e isso também impede que o coração bata tranquilamente. Para alguns, querer ser normal a qualquer preço, querer agir como todo mundo, pode ser fonte de doenças”, assinala o psicólogo Jean-Yves Leloup.
Agir de acordo com suas vontades mais genuínas e aceitar o que se é, mesmo que isso não combine com o grupo, pode ser uma das formas de se libertar e sair do sufoco.
Preste atenção: você já teve períodos prolongados de angústia ou tristeza? O que liberta sua respiração e o que o sufoca? Você se preocupa muito com a imagem que as pessoas têm de você? Já parou para ouvir as batidas de seu coração e o das pessoas a quem você ama? O que deixou seu coração partido? O que o fez bater feliz?

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Memórias traumáticas perpetuam por pelo menos 2 gerações



Ferramentas de artigo

Action Press/Rex Features
Rato filhotes - e até mesmo filhos da prole - pode herdar uma associação com medo de um certo cheiro de dor, mesmo que não tenha experimentado a dor a si mesmo, e sem a necessidade de mutações genéticas.
Alguns medos podem ser herdados através das gerações, um estudo provocativo de camundongos relatórios 1 . Os autores sugerem que um fenômeno semelhante pode influenciar a ansiedade e dependência em seres humanos. Mas alguns pesquisadores estão céticos dos resultados, porque um mecanismo biológico que explica o fenômeno não foi identificado.
No entanto, alguns estudos têm sugerido que fatores ambientais podem influenciar a biologia mais rapidamente através de modificações epigenéticas '", que alteram a expressão de genes, mas não a sua sequência de nucleotídeos real. Por exemplo, as crianças que foram concebidas durante uma fome de guerra dura na Holanda na década de 1940 estão em maior risco de diabetes, doenças cardíacas e outras condições - possivelmente devido a alterações epigenéticas para genes envolvidos nessas doenças 2 . No entanto, embora as modificações epigenética são conhecidas por serem importantes para os processos, tais como o desenvolvimento e a inativação de uma cópia do X-cromossomo em fêmeas, o seu papel na herança de comportamento é ainda controversa.De acordo com a convenção, as seqüências genéticas contidas no DNA são a única maneira de transmitir informações biológicas através das gerações. Mutações no DNA ao acaso, quando benéfica, permitir organismos para se adaptar às condições de mudança, mas este processo normalmente ocorre lentamente ao longo de muitas gerações.
Kerry Ressler, neurobiólogo e psiquiatra da Universidade de Emory, em Atlanta, Geórgia, e um co-autor do estudo mais recente, tornou-se interessado na herança epigenética, depois de trabalhar com as pessoas pobres que vivem em cidades do interior, onde os ciclos de dependência de drogas, doença neuropsiquiátrica e outros problemas muitas vezes parecem repetir-se em pais e filhos. "Há um monte de histórias que sugerem que há transferência intergeracional de risco, e que é difícil de quebrar esse ciclo", diz ele.

Características hereditárias

Estudar a base biológica para esses efeitos em seres humanos seria difícil. Então Ressler e seu colega Brian Dias optou por estudar a herança epigenética em ratos de laboratório treinados para temer o cheiro de acetofenona, um produto químico o cheiro de que tem sido comparado aos de cerejas e amêndoas. Ele e Dias flutuava o perfume em torno de uma pequena câmara, dando pequenos choques elétricos camundongos machos. Os animais aprenderam a associar, eventualmente, o perfume com dor, tremendo na presença de acetofenona, mesmo sem um choque.
Esta reação foi passada para seus filhotes, Dias e relatório Ressler hoje na Nature Neuroscience 1 . Apesar de nunca ter acetofenona encontrou em suas vidas, a prole apresentaram maior sensibilidade quando introduziu a seu cheiro, estremecendo mais acentuadamente na sua presença em comparação com os descendentes de ratos que tinham sido condicionados a ser surpreendido por um cheiro diferente ou que passaram por tal condicionado. A terceira geração de camundongos - dos netos '- também herdou essa reação, assim como camundongos concebidos através in vitro fertilização com esperma de homens com sensibilidade a acetofenona. Experiências semelhantes mostram que a resposta também pode ser transmitida para baixo a partir da matriz.
Estas respostas foram combinadas com mudanças nas estruturas cerebrais que processam os odores. Os ratos sensibilizados a acetofenona, assim como os seus descendentes, teve mais neurónios que produzem uma proteína receptora conhecido para detectar o odor em comparação com os ratinhos de controlo e da sua descendência. Estruturas que recebem os sinais a partir dos neurónios de detecção de acetofenona e enviam sinais cheiro para outras partes do cérebro (tais como os envolvidos no processamento de medo) foram também maior.
Os pesquisadores propõem que a metilação de ADN - uma modificação química reversível a ADN que normalmente bloqueia a transcrição de um gene, sem alterar a sua sequência - explica o efeito herdado. Nos ratinhos de medo, o gene sensível à acetofenona de espermatozóides tinham menos marcas de metilação, o que poderá ter conduzido a uma maior expressão do gene do receptor olfactivo, durante o desenvolvimento.
Mas como a associação de cheiro com influências de dor esperma permanece um mistério. Ressler observa que se espermatozóides expressar proteínas receptoras odorantes, e que alguns odores encontrar o seu caminho para a corrente sanguínea, oferecendo um mecanismo potencial, assim como fragmentos pequenos, transportados pelo sangue de RNA conhecido como microRNAs, que a expressão do gene controle.

Conclusões controversas

Previsivelmente, o estudo dividiu os pesquisadores. "A esmagadora resposta foi" Wow! Mas como diabos está acontecendo? '", Diz Dias. David Sweatt, neurobiólogo da Universidade de Alabama em Birmingham, que não estava envolvido no trabalho, o chama de" o conjunto mais rigoroso e convincente de estudos publicados até o momento demonstrando adquirido transgeracional. Efeitos epigenéticos em um modelo de laboratório ".
No entanto, Timothy Bestor, um biólogo molecular da Universidade de Columbia, em Nova York, que estuda modificações epigenéticas, é incrédulo. A metilação do DNA é improvável que influenciam a produção da proteína que detecta acetofenona, diz. A maioria dos genes que se sabe ser controlada por metilação têm estas modificações, numa região denominada promotor, que precede o gene da sequência de DNA. Mas o gene de detecção de acetofenona não contém nucleótidos na região que pode ser metilado, diz Bestor. "As reivindicações que fazem são tão extremas que tipo de violar o princípio de que afirmações extraordinárias requerem provas extraordinárias", acrescenta.
Tracy Bale, um neurocientista da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, diz que os pesquisadores precisam "determinar a peça que liga a experiência do pai com sinais específicos capazes de produzir mudanças em marcas epigenéticas no células germinativas, e como estes são mantidos".


"É muito enervante pensar que nossas células germinativas pode ser tão plástico e dinâmico em resposta a mudanças no ambiente", diz ela.
Os seres humanos herdam alterações epigenéticas que influenciam o comportamento, também, Ressler suspeita. Ansiedade dos pais, ele especula, pode influenciar as gerações futuras através de modificações epigenéticas de receptores para os hormônios do estresse. Mas Ressler e Dias não tem certeza de como provar o caso, e eles planejam se concentrar em animais de laboratório para o momento.
Os pesquisadores agora querem determinar por quantas gerações a sensibilidade à acetofenona dura, e se essa resposta pode ser eliminado. O ceticismo de que o mecanismo de herança é real provavelmente persistirá, Ressler diz: "até que alguém consegue explicar isso de uma forma molecular", diz Ressler. "Infelizmente, isso provavelmente vai ser complicado e provavelmente vai demorar um pouco."
Natureza
 
doi : 10.1038 / nature.2013.14272

Referências

  1. Dias, BG & Ressler, KJ Natureza Neurose. http://dx.doi.org/10.1038/nn.3594 ( 2013 ).
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  2. Heijmans, BT et ai . Proc. Natl Acad. Sei. EUA 105 , 17046 - 17049 ( 2008 ).
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sábado, 26 de julho de 2014

Atenção ao corpo: autocuidado e o caminho da atenção

O novo paradigma está proposto, e suas ramificações para pacientes, profissionais e todo o sistema de saude começam a entrar em curso.No entanto, nenhuma ação da medicina e, menos ainda, nenhum ato médico será será bem-sucedida sem que cada um de nós assuma a responsabilidade pela própria saúde .Isso se dá por meio de dois pontos-chave, interligados e interdependentes, além de extremamente poderosos em qualquer processo para uma vida melhor: a atenção e o auto cuidado.
De nada adiantam terapias eficientes, profissionais atenciosos, tempo e recursos financeiros se a cabeça estiver distante do corpo, o corpodistante das ações, e o cotidiano totalmente voltado para o mundo exterior.Se você acorda pensando nas atividades que deve realizar durante o dia, toma banho se lembrando da discussão que teve na tarde anterior, prepara o café lamentando nao poder dormir mais meia hora e dirige até o trabalho imaginando reuniões, prevendo problemas, fazendo mentalmente a lista do supermercado, não vivenciou realmente nenhum dos tantosmomentos que compõem o dia.Nao sentiu a mente despertando, as pernas se alongando ao sair da cama, o corpo sendo alimentado.Não prestou nenhuma atenção em si mesmo.
A todo momento estamos batendo à nossa própria porta e sendo contemplados com a possibilidade de abri-la,  redescobrindo o estranho que nos tornamos para nós mesmos.Redescobrindo-nos e, como anuncia o poeta, nos amando.Bater à nossa própria porta é o chamado para o despertar que traz consigo a lembrança de quem somos e de como chegamos onde estamos- celebrando o fato de estarmos vivos.É o chamado da atenção a nós mesmos.Sem essa atenção, nao sabemos o que se passa conosco nem ao redor de nós, em todos os níveis de existência .Sentimo-nos incomodados sem identificar de onde vem o problema .
Quando nos sentamos com a coluna curvada na cadeira do escritório, não percebemos o movimento das vértebras .Quando perdemos a paciência,  ficamos irritados e estressados às vezes sem nem saber por quê.Nao percebemos um carinho, nao somos capazes de parar para sentir um abraço.Nao sabemos que alimentos nos trazem sensações boas nem quais deles não digerimos bem.Por puro desconhecimento, repetimos ações que nos fazem mal e não incorporamos ao cotidiano práticas que nos sao benéficas .Nao respeitamos sequer a sede ou a vontade de ir ao banheiro, tudo fica para depois.
Assim, o dia vira uma correria sem fim, um amontoado de obrigações nas quais o corpo e a cabeça são encarados como máquinas em função de tarefas que precisam ser realizadas.Cuidar-se assim é impossível.Sem saber o que está acontecendo, o que faz bem e o que faz mal, não podemos nem mesmo pensar em começar a entender a importância do autocuidado na manutenção da saúde e na promoção do bem-estar.Não estamos falando de uma atenção neurótica e obsessiva, mas de uma que nos conduza a um cuidado constante com nossa vida e nosso corpo.
Quando conseguirmos mudar nossa maneira de entender e agir , estaremos finalmente com a atenção centrada em nós mesmos, em nosso corpo, em nossa mente, em nossas sensações , em nossas reações a tantos estímulos a que somos submetidos .E armadoscom essas ferramentas, podemos então iniciar um processo contínuo de autocuidado , valorização das ações , terapias e atitudes que nos fazem bem, ajudam nosso organismo e mantêm nossa saúde.(Medicina Integrativa a cura pelo equilíbrio, Paulo de Tarso Lima; págs..39 a 43)